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O que é interoperabilidade?

O que é interoperabilidade?

Iniciante
2024-01-16 | 5m

Em termos simples, interoperabilidade da blockchain é a interação ou o mecanismo de comunicação entre duas ou mais blockchains.

Tecnicamente falando, a interoperabilidade da blockchain é a capacidade de acessar e compartilhar informações entre várias redes de blockchain. Muitos projetos de blockchain visam implementar a interoperabilidade para simplificar seus processos e aumentar a transparência. Além disso, esse recurso aumenta a taxa de comunicação das suas blockchains.

Neste artigo, abordaremos tudo sobre interoperabilidade da blockchain. Vamos lá!

Definição de interoperabilidade

A tecnologia blockchain oferece resultados promissores, mas a superação dos obstáculos para a adoção generalizada continua sendo um desafio, pois a tecnologia ainda não atingiu a maturidade empresarial. Além disso, muitas soluções existentes nas cadeias de suprimentos estão utilizando blockchain para casos de uso relativamente simples. No entanto, há inúmeras oportunidades inexploradas dentro e fora da cadeia de suprimentos. A blockchain também podem desempenhar um papel importante em áreas como finanças, segurança alimentar, seguros, entre outras.

Consequentemente, a comunicação entre blockchains tornou-se um aspecto crucial para garantir que os diversos participantes das cadeias de suprimentos fiquem menos dependentes de tecnologias específicas. Portanto, é necessário solucionar o desafio da interoperabilidade da blockchain – um recurso que garante que os usuários possam confiar que o que percebem é consistente tanto em sistemas individuais quanto em múltiplos sistemas.

Em termos simples, a interoperabilidade envolve a capacidade dos sistemas computacionais de trocar, utilizar informações e transferir um ativo entre dois ou mais sistemas, mantendo a consistência no estado e na exclusividade.

A última parte é o que torna o conceito complexo quando é aplicado à blockchain. Idealmente, a interoperabilidade da blockchain deve permitir o compartilhamento de conhecimento sem transmitir cópias de dados ou comprometer a equidade da ordem de transação e a acessibilidade dos dados. Além disso, as regras comuns devem ser padronizadas para que a conformidade não seja um problema.

Tipos de interoperabilidade

Há dois tipos de interoperabilidade entre blockchains. Cada um deles tem características distintas das que são normalmente abordadas pelos sistemas tradicionais não distribuídos.

Os dos tipos de interoperabilidade da blockchain são:

- Troca de ativos digitais: capacidade de transferir e trocar ativos em diferentes blockchains sem depender de intermediários confiáveis, como corretoras centralizadas. Um exemplo seria disponibilizar operações de Bitcoin em aplicativos descentralizados (DApps ) desenvolvidos em Ethereum. A troca de ativos digitais consiste em transferir e trocar ativos em diferentes blockchains sem depender de intermediários confiáveis, como corretoras centralizadas. Um exemplo seria disponibilizar operações de Bitcoin em aplicativos descentralizados (DApps) na Ethereum.

- Troca de dados arbitrários: é a capacidade de executar ações em uma blockchain que afeta outra blockchain. Os dados rastreados podem não ser necessariamente um ativo valioso, mas podem ser um evento. O processo também permite a criação de versões sintéticas de ativos em uma rede originária de outra rede, possibilitando o uso desse ativo em uma parte diferente da máquina de estado do espaço de trading.

Como a maioria das blockchains são sistemas passivos que não podem produzir uma assinatura verificável por outras blockchains, executar uma troca arbitrária de dados é a forma mais desafiadora de interoperabilidade. No entanto, os casos de uso possibilitados pela troca arbitrária de dados podem ser mais avançados do que o que a troca de ativos digitais possibilita.

Interoperabilidade da blockchain não é uma ciência exata, pois abrange uma série de técnicas que permitem que diferentes blockchains se comuniquem, transfiram ativos e dados digitais e promovam uma colaboração aprimorada. As pontes descentralizadas cross-chain facilitam a transferência de dados e ativos entre várias blockchains, como Ethereum, Bitcoin, EOS, Binance Smart Chain, Litecoin e outras.

Atualmente, os principais casos de uso da interoperabilidade são: 1) transmitir a liquidez de uma criptomoeda específica de uma blockchain para outra; 2) permitir que os usuários operem um ativo em uma rede usando outro em uma rede diferente; e 3) permitir que os usuários peguem ativos emprestados em uma rede usando tokens ou NFTs como garantia em outra rede.

Cada técnica de ponte apresenta trade-offs em termos de praticidade, velocidade, segurança e pressupostos de confiança. Como cada blockchain opera sob regras diferentes, as pontes atuam como zonas neutras onde os usuários podem fazer a transição entre sistemas diferentes. Isso melhora significativamente a experiência do usuário. No entanto, essas compensações podem não ser facilmente compreensíveis para os usuários finais. Além disso, os riscos associados a cada técnica de ponte podem se acumular sempre que um ativo passar por várias pontes antes de chegar ao usuário final.

Importantes usos e vantagens da interoperabilidade de blockchain

Serviços personalizáveis da Web3: capacidade dos protocolos e aplicativos de blockchain de misturar e combinar diferentes "peças de Lego" é fundamental para a criação de instrumentos e plataformas totalmente novos de Web3 que não são possíveis com os setores e modelos de negócios da era da Web3. Muitos especialistas argumentam que os contratos inteligentes interoperáveis poderiam fomentar áreas como: saúde, jurídica ou imobiliária, por exemplo, permitindo que informações comerciais importantes sejam enviadas de forma personalizável e controlável entre redes privadas e redes públicas. A interoperabilidade da blockchain pode chegar a permitir transações e sistemas de carteira com vários tokens, simplificando a experiência do usuário de criptomoedas.

Um ecossistema mais descentralizado: embora atingir a descentralização total em redes de blockchain individuais continue sendo uma prioridade para muitos projetos, o estabelecimento da interoperabilidade da rede em várias blockchains representa um avanço da promessa de descentralização da tecnologia de blockchain. Em vez de depender de uma única blockchain, como a Ethereum, para processar transações de vários aplicativos descentralizados, poderia haver várias blockchains de aplicativos específicos comunicando-se por meio de uma central descentralizada.

Colaborações aprimoradas entre setores: embora a tecnologia blockchain apresente uma ampla gama de casos de uso específicos do setor, seus principais benefícios giram em torno da transparência e da verificabilidade dos dados, da execução de contratos inteligentes e do consenso descentralizado. Quando as blockchains usadas por diferentes organizações e setores conseguem interagir, mercados independentes e aplicativos de negócios, que antes eram segregados, conseguem trocar dados e valores com mais facilidade. Isso significa que organizações e comunidades que normalmente não interagiriam podem compartilhar informações, aproveitar os pontos fortes umas das outras e promover inovação com mais facilidade.

Confira outros usos e vantagens significativos da interoperabilidade da blockchain nas transações a seguir.

Uma tecnologia blockchain mais eficaz

A tecnologia Blockchain opera com base nos princípios de compartilhamento e integração. A interoperabilidade aumenta a facilidade de compartilhamento e integração de dados, reforçando assim a força da tecnologia blockchain. Isso, por sua vez, incentiva ainda mais as transações em blockchain.

Um futuro melhor para projetos emergentes

A interoperabilidade da blockchain pode contribuir para aumentar a adoção e a taxa de sucesso de projetos existentes e emergentes em vários campos. Principalmente, no que tange a campos em que a rede de valor é crucial, como saúde, finanças, comércio, aviação etc.

Transações cross-chain mais fáceis

A interoperabilidade simplifica o processo de transações cross-chain, permitindo que as blockchains troquem dados entre si.

Transações aprimoradas com vários tokens

A interoperabilidade da blockchain também aumenta a eficiência das operações transacionais com vários tokens.

Garantia de privacidade e segurança

A interoperabilidade da blockchains é um processo seguro e protegido, com chances mínimas de fraude.

Embora a interoperabilidade tenha uma importância significativa, também tem certas desvantagens que precisam ser solucionadas para tornar a blockchain mais atraente para seus usuários.

Desvantagens da interoperabilidade da blockchain

Apesar de suas vantagens, a interoperabilidade da blockchain também apresenta desafios.

Não há fluxo reverso de blockchain

Uma blockchain registrada em uma rede não pode ser revertida para seu local original. Portanto, é essencial validar os dados antes de enviar um nó inicial.

Incompatibilidade entre redes diferentes

Atualmente, a interoperabilidade da blockchain funciona entre diferentes blockchains dentro da mesma rede. Por exemplo, a Ethereum e a Ripple não podem trocar dados entre si. Essa desvantagem precisa ser considerada imediatamente para garantir um futuro promissor para a interoperabilidade global da blockchain.

Funções restritas

O processo de interoperabilidade da blockchain é restritivo. Embora esse recurso garanta a segurança dos dados durante a transferência, pode ocasionalmente gerar complexidade e complicações para os usuários.

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Princípios de funcionamento da interoperabilidade da blockchain

A maioria das blockchains de camada 1 existentes não possuem recursos integrados que ofereçam suporte à interoperabilidade cross-chain . No entanto, várias ferramentas disponíveis atualmente estão aprimorando gradualmente o nível de interoperabilidade entre as redes de blockchain:

Sidechains, um tipo de plataforma de camada 2, são redes de blockchain separadas compatíveis com uma única mainchain. Cada sidechain tem seu próprio mecanismo de consenso , parâmetros de segurança e tokens. Elas atendem a casos de uso específicos distribuídos para aprimorar a eficiência de processamento e a autossuficiência do ecossistema geral. Projetos de criptomoedas de destaque, como Polkadot e Cosmos, são soluções abrangentes de infraestrutura cross-chain desenvolvidas para estabelecer uma "rede de redes" interoperável.

Oráculos: no contexto da tecnologia blockchain, os oráculos conectam os campos informações on e off-chain. Serviços de oráculo descentralizados, como Chainlink e API3, desempenham um papel crucial na alimentação de dados off-chain para contratos inteligentes habilitados para blockchain, contribuindo para sua interoperabilidade e garantindo que diferentes ecossistemas se refiram a uma fonte comum de verdade.

Pontes e swaps: as pontes cross-chain permitem que um ativo digital de propriedade de uma parte seja bloqueado em uma rede, enquanto um ativo idêntico é "emitido" em outra rede e enviado para um endereço do proprietário original. Em contrapartida, os atomic swaps possibilitam que os usuários troquem tokens de diferentes redes de blockchain de forma descentralizada. Ambos os processos são executados automaticamente por meio de contratos inteligentes e desempenham um papel importante na facilitação de transferências cross-chain integradas.

Interoperabilidade e futuro da blockchain

No contexto da tecnologia blockchain, a interoperabilidade resolve os desafios da interação de ativos e dados em várias redes. Embora a troca digital de dados e valores entre duas partes tenha se tornado simples dentro da mesma plataforma de blockchain (por exemplo, Bitcoin, Litecoin ou Ethereum), a mesma simplicidade não se estende a cenários em que diferentes partes empregam plataformas de blockchain distintas. Como empresas de todo o mundo estão utilizando a tecnologia blockchain em uma gama cada vez mais diversificada de redes, o processo de transferência digital se tornou mais complexo. Espera-se que a interoperabilidade solucione esses desafios e simplifique as transações cross-chain para as partes envolvidas.

Então, quais projetos oferecem a maior probabilidade de um futuro interoperável? Entre elas, Polkadot é um dos projetos mais esperados no setor de blockchain. Fundada por Gavin Wood, cofundador da Ethereum ao lado de Vitalik Buterin, a Polkadot se esforça para resolver as principais limitações da sua antecessora. Por um lado, ela adota a rede principal para o sistema, conhecida como "cadeia de retransmissão" que, por sua vez, conecta várias blockchains auxiliares e específicas de aplicativos, ou parachains , que permitem comunicação e transações cross-chain. As parachains geram blocos para validadores de transações na rede de retransmissão; e esses blocos são posteriormente adicionados à rede final, garantindo assim segurança suficiente. Além disso, diferentes parachains podem executar transações paralelas sem interferência, aumentando a escalabilidade da Polkadot. Embora os detalhes específicos das parachains ainda não tenham sido divulgados, sua configuração no ecossistema será determinada em breve.

O projeto Avalanche, por sua vez, tem como objetivo estabelecer um sistema interoperável que conecte todas as blockchains. De acordo com John Wu, presidente da Ava Labs, a entidade por trás da blockchain Avalanche, o projeto não se considera uma alternativa competitiva à Ethereum. Em vez disso, ele se posiciona como uma opção compatível, permitindo que os usuários transfiram ativos com facilidade entre as duas plataformas. Além disso, os usuários podem realizar testes beta na Avalanche, uma opção mais econômica, antes de expandir para o Ethereum Wu disse recentemente à Blockworks: "Muitas dessas plataformas de contratos inteligentes de próxima geração devem começar a ver essas coisas dessa forma. Deveríamos estar trabalhando para gerar interoperabilidade, eficiência e trabalhar com alguns dos desenvolvedores desses outros lugares e expandir esse mercado."

Vários outros projetos de blockchain também priorizam a obtenção de interoperabilidade e merecem atenção. A Cosmos, por exemplo, afirma seu sucesso nesse domínio, com redes operando em seu ecossistema, como Terra e Binance Smart Chain (BSC). A Polygon se esforça para estabelecer conexões entre todas as redes compatíveis com a Ethereum, enquanto a Solana emprega seu protocolo de interoperabilidade Wormhole para facilitar as interações entre os ecossistemas de cadeias inteligentes Solana, Terra, Ethereum e Binance.

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Aviso legal: os produtos e projetos mencionados neste artigo não são recomendações e são fornecidos apenas para fins informativos. este artigo destina-se apenas a fins educacionais e não consiste em recomendação de investimento. Consulte um profissional qualificado antes de tomar decisões financeiras.

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