Advogado argentino pede à Interpol prisão de suspeito do caso LIBRA
O escândalo LIBRA entrou em uma nova fase depois que o advogado Gregorio Dalbon pressionou pela prisão de Hayden Davis.

O escândalo LIBRA entrou em uma nova fase depois que o advogado argentino Gregorio Dalbon pressionou pela prisão internacional de Hayden Davis, cocriador do token.
Dalbon teria submetido um pedido de prisão na terça-feira (11/03) junto ao promotor Eduardo Taiano e à juíza María Servini. Além disso, solicitou a emissão de um Interpol Red Notice, um mandato internacional, para a prisão e extradição de Davis dos EUA.
No centro da controvérsia está a LIBRA, uma meme coin que viralizou após sua divulgação pelo presidente argentino Javier Milei, em fevereiro.
Após um post de Milei no X, o token disparou, alcançando uma capitalização de mercado de US$ 2 bilhões. No entanto, poucas horas depois, o presidente argentino apagou sua publicação, o que resultou em uma queda de mais de 90%.
A estimativa é de que os investidores sofreram perdas de US$ 250 milhões.
Gregorio Dalbon argumenta que Davis desempenhou um papel fundamental na ascensão e no colapso do token, usando conexões políticas para alimentar a especulação sobre o token antes de sua queda repentina.
Autoridades seguem trilha financeira da LIBRA
As autoridades já congelaram algumas carteiras digitais vinculadas à LIBRA, bloqueando transferências futuras. Além disso, os promotores estão buscando registros de transações de exchanges de criptomoedas estrangeiras para rastrear fundos que desapareceram.
Dalbon argumentou haver o risco de fuga de Davis devido aos seus recursos financeiros elevados, que tornariam mais fácil para ele escapar da justiça.
A ascensão do token LIBRA ocorreu graças aos supostos laços do projeto com o presidente Javier Milei e sua irmã, Karina Milei. Por isso, Dalbon alega que Davis usou conexões políticas para aumentar a confiança dos investidores antes do colapso do token.
Investigação recebe atenção mundial
Davis se encontrou com o Milei na Casa Rosada, no dia 30 de janeiro. Também afirmou mais tarde que agiu em nome do presidente argentino no lançamento da LIBRA.
Além disso, depois que o projeto falhou, ele culpou o governo Milei. Segundo ele, as autoridades endossaram o token, mas depois retiraram o apoio, gerando uma onda de pânico.
Milei admitiu ter conhecido os criadores da LIBRA anteriormente, mas negou que tenha promovido o token como um investimento. Afinal, segundo ele, seus comentários tinham como objetivo apenas destacar o papel das criptomoedas no apoio aos empreendedores argentinos.
O pedido de Dalbon, se concedido, marcaria uma escalada significativa no caso. No entanto, ainda seria preciso que a Interpol seguisse em frente. De qualquer maneira, o escândalo está longe de acabar.
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