Hering entra no mercado cripto e cria museu no metaverso
A Hering comemora 145 anos de história com uma iniciativa inovadora: o lançamento de um museu virtual no metaverso.

A Hering, uma das marcas mais icônicas da moda brasileira, comemora 145 anos de história com uma iniciativa inovadora: o lançamento de um museu virtual no metaverso.
Dessa forma, a empresa centenária aposta em tecnologias como inteligência artificial (IA) e gamificação para transformar sua história em uma experiência digital imersiva.
O Museu Hering no Metaverso, inaugurado em fevereiro, permite que o público explore a trajetória da empresa de forma interativa.
O ambiente virtual apresenta detalhes sobre produção, logística e marcos históricos da marca, que nasceu em 1880 em Blumenau (SC), quando os irmãos Bruno e Hermann Hering, junto a Minna Hering, fundaram a empresa que se tornaria referência na cultura brasileira.
Além de exibir essa história, o museu traz experiências gamificadas e possibilita a interação com personagens históricos em realidade virtual. De acordo com a empresa, o projeto foi desenvolvido pela Metaverso VX Virtual Experience, uma startup catarinense especializada na criação de ambientes digitais híbridos.
Hering aposta no metaverso como modelo de negócios
A Hering, que agora pertence ao Grupo Azzas 2154 (resultado da fusão entre ArezzoCo e Grupo Soma), vê o metaverso como um caminho para expandir seus negócios. De acordo com Valmor Rabelo Filho, cofundador da Metaverso VX, a proposta é unir o mundo físico e digital para criar oportunidades comerciais inovadoras.
“O metaverso pode replicar ou traduzir o mundo real. Assim, o conceito de ‘figital’ permite criar negócios lucrativos e novas formas de engajamento”, explica Rabelo.
A digitalização de experiências culturais já se tornou uma tendência. De acordo com Reinoldo Miranda, também cofundador da Metaverso VX, a presença de museus em ambientes virtuais deve crescer nos próximos anos. Além disso, ele ressalta que essas iniciativas geram novas possibilidades de receita para instituições culturais e empresas.
“Museus já vendem lembrancinhas e camisetas. No metaverso, essa experiência pode ser ampliada, integrando lojas virtuais com produtos físicos e digitais”, destaca Miranda.
O futuro do metaverso e o desafio da adoção
Apesar do hype inicial e do posterior declínio da popularidade do metaverso, especialistas acreditam que os ambientes virtuais imersivos ainda serão parte essencial da internet do futuro. Mark Zuckerberg , CEO da Meta, afirmou recentemente que 2025 será o ano do metaverso, reforçando que a evolução da tecnologia tornará as experiências mais atrativas.
Para Guilherme Paranhos, a percepção do público sobre o metaverso ainda precisa mudar. Ele destaca que muitos usuários ficam surpresos ao vivenciarem essas experiências:
“Antes de entrar em um ambiente virtual desses, a gente imagina algo básico. Mas depois de experimentar, a reação é: ‘Uau! Por que não conheci isso antes?’”, afirma Paranhos.
A Hering, com seu museu no metaverso, está se posicionando como uma pioneira na digitalização da cultura de marca. A aposta na tecnologia pode redefinir a forma como consumidores interagem com a moda e a história da empresa nos próximos anos.
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