Uma em cada 10 pessoas no mundo tem investimento em Bitcoin, revela estudo
Estudo da empresa de capital de risco Epoch revelou que mais de 824 milhões de pessoas têm investimentos no ativo.

Estudo da empresa de capital de risco Epoch revelou que a adoção global de criptomoedas cresceu rapidamente. Atualmente, mais de 824 milhões de pessoas – cerca de 10% da população global – têm investimentos no ativo.
Primeiramente, o relatório aponta que esse crescimento acelerado foi impulsionado por alguns fatores. Entre eles, a valorização dos preços, o aumento do interesse institucional e a criação de produtos financeiros acessíveis, como os fundos negociados em bolsa (ETFs).
Bitcoin lidera a adoção global
A Epoch estima que até 455 milhões de pessoas no mundo possuam Bitcoin, o que representa 5% da população global. O estudo destaca que muitos investidores veem o ativo como uma reserva de valor e uma proteção contra a inflação, especialmente em momentos de incerteza econômica.
Outro ponto importante é a chamada “propriedade por associação”. Muitas pessoas não compram criptomoedas diretamente. No entanto, estão expostas a elas por meio de cônjuges ou parceiros.
Dessa forma, a métrica faz com que os números da Epoch sejam significativamente maiores do que os relatórios que analisam apenas dados on-chain e de exchanges.
Mulheres entram no mercado de criptomoedas
Historicamente, os homens jovens dominaram a posse de criptomoedas. No entanto, o estudo mostra sinais de mudança nesse cenário.
Com a redução do risco percebido e da complexidade para investir em Bitcoin, mais mulheres estão entrando no mercado. Por isso, cerca de 13% das mulheres entre 26 e 45 anos afirmam possuir Bitcoin. No entanto, esse número inclui aquelas que têm exposição indireta ao ativo.
Ademais, o estudo sugere que a crescente legitimidade do ativo, impulsionada pela entrada de instituições financeiras tradicionais no setor, atrai investidores de diferentes perfis. Nesse sentido, ETFs de criptomoedas estão facilitando o processo ao oferecer um ambiente mais regulamentado e acessível.
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Fundos de Criptomoedas – Significado e Análise Completa em 2025
Empresas e instituições aumentam a adoção
O estudo também enfatiza a importância da adoção institucional no crescimento das criptomoedas. O lançamento dos ETFs de BTC à vista nos EUA mudou o jogo, criando um caminho regulamentado para investidores institucionais entrarem no mercado.
Além disso, grandes empresas começaram a investir diretamente no Bitcoin. No início de 2020, apenas 13 empresas públicas possuíam 34.359 BTC. Esse número saltou para 69 empresas no final de 2024, que juntas detêm 590.000 BTC.
Nesse sentido, o movimento deve continuar, com gigantes como Microsoft e Amazon enfrentando propostas de acionistas para alocar parte de suas reservas de caixa em Bitcoin.
A Epoch analisou o impacto desse cenário e projetou que, se as dez maiores empresas dos EUA, que juntas possuem US$ 817 bilhões em caixa, alocassem apenas 5% desse valor em Bitcoin, haveria uma entrada de US$ 40 bilhões no mercado. Como resultado, isso representaria quase 2% da oferta total máxima de BTC.
Países podem adotar Bitcoin como reserva
O relatório também aponta que a adoção do Bitcoin por governos pode estar em um momento decisivo. Se os países alocassem apenas 5% de suas reservas de ouro em BTC, isso representaria um influxo de US$ 153 bilhões, superando o valor total investido em todos os ETFs de Bitcoin nos EUA.
A Epoch destaca que a criptomoeda tem características únicas que a tornam atraente como ativo de reserva: liquidez, escassez, facilidade de verificação e custódia independente.
Em resumo, o relatório traz a argumentação de que o Bitcoin pode superar o ouro como reserva de valor nos próximos anos.
“Atualmente, a grande vantagem do ouro sobre o Bitcoin é a profundidade do seu mercado financeiro. No entanto, esperamos que essa vantagem mude para o Bitcoin na próxima década, pois ele supera o ouro em quase todos os outros aspectos.”
Por fim, a Epoch conclui que a adoção de criptomoedas continuará crescendo, impulsionada pelo aumento da conscientização, melhorias na experiência do usuário e o desenvolvimento de novas aplicações para os ativos digitais.
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