A última semana de fevereiro foi marcada por fortes quedas no mercado de criptomoedas. No entanto, alguns ativos registraram grandes valorizações no período.
No total, cerca de US$ 400 bilhões deixaram a indústria nos últimos sete dias, segundo o CoinGecko. Isso fez com que a capitalização total do mercado voltasse a ficar abaixo da marca de US$ 3 trilhões.
Queda do Bitcoin derruba o mercado de criptomoedas
O Bitcoin foi um dos ativos mais afetados, caindo 12% no acumulado na semana. Com isso, a criptomoeda chegou a ser negociada abaixo de US$ 80.000, algo que não acontecia desde novembro de 2024.
Os dados históricos mostram que o Bitcoin registrou seu pior desempenho em fevereiro nos últimos 11 anos. Apesar disso, o ecossistema da criptomoeda segue apresentando desenvolvimentos interessantes, como o BTC Bull Token (BTCBULL) , memecoin que já capitalizou US$ 3 milhões em sua pré-venda.
Além disso, outras criptomoedas conseguiram realizar grandes saltos em meio à queda geral do mercado. Confira a seguir os 5 ativos que mais subiram nos últimos sete dias.

Fonte: CoinGecko
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Story (IP)
O Story foi o grande destaque em fevereiro em termos de valorização, chegando a subir mais de 1.400% no mês. Apesar de entrar em correção após atingir um topo em US$ 7,53 na quarta-feira (26), o ativo ainda mostra sinais de alta.
Como é possível ver na imagem abaixo, os compradores encontraram suporte no nível de retração de 0,618 de Fibonacci. Esse nível é conhecido por retomar a tendência macro, podendo iniciar um novo salto de 60% em relação à atual ATH de US$ 8,80.
Porém, as médias móveis exponenciais sugerem cautela. A EMA de 9 períodos (azul) está próxima de cruzar abaixo da EMA de 21 períodos (laranja). Se confirmado, este seria um forte sinal de venda capaz de prolongar a correção atual.

Gráfico do Story (IP) no TradingView
Maker (MKR)
A MKR esteve em nossa lista de criptomoedas a serem observadas na última semana, pelo fato de estar na mira das baleias. E, de fato, as compras dos grandes players surtiram impacto em seu preço.
Porém, o token se encontra na mesma situação da IP, devido ao potencial cruzamento de baixa em suas médias móveis. Para piorar a situação, o ativo já formou um fundo abaixo do anterior.
Se o suporte de US$ 1.500 for perdido, a altcoin pode cair até o fundo de US$ 1.370.

Gráfico da Maker (MKR) no TradingView
Celestia (TIA)
A TIA iniciou um forte salto de preços na sexta-feira, quando subiu mais de 10%. Com isso, atingiu seu nível mais alto desde o início do mês.
O próximo alvo para os compradores está em US$ 4,12. Porém, as Bandas de Bollinger mostram que uma correção pode ocorrer antes que o ativo chegue a este nível.
Os compradores têm encontrado dificuldades de superar a linha de resistência do indicador, o que pode gerar uma correção até a sua linha média, em US$ 3,75. No entanto, a tendência segue sendo de alta enquanto o preço estiver acima desse nível.

Gráfico da Celestia (TIA) no TradingView
Berachain (BERA)
O BERA iniciou um forte movimento de alta na terça-feira, subindo cerca de 40% desde então. Se os compradores mantiverem o ímpeto atual, a altcoin pode subir em direção ao topo em US$ 9,20.
O Índice de Força Relativa (RSI) mostra que isso é possível, visto que o indicador ainda não cruzou o limite de 70. No entanto, as Bandas de Bollinger estão atuando como resistência.
Nesse caso, uma queda em direção à linha média do indicador, em US$ 7,57, não pode ser descartada.

Gráfico da Berachain (BERA) no TradingView
Aptos (APT)
A Aptos conseguiu andar na direção contrária do mercado após a Bitwise solicitar a abertura de um fundo negociado em bolsa (ETF) da criptomoeda nos Estados Unidos.
Isso aumentou a demanda pelo ativo, como é possível ver pelo Chaikin Money Flow, que voltou a ficar positivo. Com isso, a STX pode seguir em direção ao topo de US$ 7.
Porém, os compradores precisaram romper a atual resistência em US$ 6,50 para que este cenário se torne o mais propenso.

Gráfico da Aptos (APT) no TradingView
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