- SBF nega a falência da FTX, chamando-a de crise de liquidez que dificultou o acesso a fundos.
- Bankman-Fried critica o sistema legal e as lutas políticas que afetam seu julgamento.
- Apesar da perda financeira, SBF se concentra no altruísmo eficaz e apóia causas globais.
Sam Bankman-Fried (SBF), ex-chefe da extinta exchange FTX, ofereceu sua opinião sobre a queda da empresa em uma recente entrevista na prisão. SBF negou firmemente que a FTX tenha falido, chamando-a de crise de liquidez.
Ele argumentou que a FTX possuía ativos suficientes para reembolsar todos os clientes, mas o pânico do mercado, alimentado pela questão da liquidez, prejudicou sua capacidade de acessar rapidamente os fundos necessários.
Bankman-Fried deixou claro que a FTX nunca foi insolvente. Ele sustentou que a empresa tinha ativos suficientes para cobrir todas as participações dos clientes. Ele explicou que a crise de liquidez que eclodiu criou obstáculos significativos. SBF afirmou:
“Tínhamos ativos suficientes para pagar todos os fundos dos clientes. A questão era que o pânico do mercado causado pela crise de liquidez impossibilitou o acesso rápido aos fundos.”
Essa crise acabou resultando em um longo processo de falência, que Bankman-Fried criticou por atrasar desnecessariamente a devolução de fundos aos clientes. Ele também culpou o administrador da falência pela forma como lidou com a situação, apontando que as estimativas iniciais de ativos de US$ 1 bilhão foram posteriormente aumentadas significativamente para US$ 15 bilhões.
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Sistema jurídico e pressões políticas
Bankman-Fried também falou sobre as batalhas legais em andamento e o clima político em torno de seu julgamento. Ele expressou preocupação com a justiça do sistema judicial, especificamente em relação às decisões durante seu julgamento.
Durante o processo, Bankman-Fried também levantou uma questão, observando que o juiz permitiu que a promotoria afirmasse que todos os fundos dos investidores haviam desaparecido, enquanto impedia a defesa de contestar essa afirmação.
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Mudando para o contexto político, ele mencionou sua promotora, Danielle Sassoon, e o juiz Kaplan, ambos nomeados pelo presidente Trump.
Bankman-Fried sugeriu que as tensões políticas entre os governos Trump e Biden tiveram seu impacto no julgamento.
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Perda de riqueza, estilo de vida inalterado, foco no altruísmo
Quando questionado sobre sua relação com o dinheiro, Bankman-Fried explicou que, mesmo depois de perder grande parte de sua riqueza, seu estilo de vida permaneceu consistente.
Ele enfatizou sua dedicação ao altruísmo eficaz, mencionando que grande parte de seus recursos foi alocada para iniciativas de saúde, bem-estar animal e esforços de prevenção de pandemias.
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