Força Aérea Brasileira diz que não tem foco em ChatGPT e blockchain, mas prevê modernização

Em uma recente explicação pública sobre a tecnologia, o Estado-Maior da Aeronáutica (EMAER), ligado a Força Aérea Brasileira, explicou que não tem interesse ainda no uso do ChatGPT e nem da tecnologia do bitcoin, a blockchain .

Contudo, o artigo escrito pelo Coronel Aloisio e Capitão Stolze indica que a FAB está promovendo uma Transformação Digital. Ou seja, eles começaram a digitalizar de forma gradual, focando inicialmente na mudança de processos mais simples.

O objetivo da FAB é o de modernizar serviços digitais, melhorando a acessibilidade, segurança e eficiência. A força aérea do Brasil é um órgão público vinculado ao Ministério de Defesa, assim como exército e marinha.

Força Aérea Brasileira explica razão de não focar em blockchain e ChatGPT ainda

As tecnologias que mais se destacam nos últimos meses envolvem dois setores principais: inteligência artificial e blockchain.

Isso porque, ambas as tecnologias prometem desenvolvimentos para diversos setores, inovação que tem sido procurada até pelos EUA, na atual gestão de Donald Trump.

Assim, chama atenção que a Força Aérea Brasileira tenha divulgado seus planos transformação digital nos últimos dias, deixando de lado ambas as tecnologias, pelo menos por enquanto.

De acordo com texto apurado pelo Livecoins, os militares estão com o foco total em mudar primeiramente os serviços digitais atuais, simplificando processos. Ou seja, não há em curso no Plano de Transformação Digital (PTD) nada envolvendo “tecnologias complexas”.

“Esse plano tem como objetivo promover a modernização dos serviços digitais, aprimorando a qualidade dos atendimentos à sociedade por meio da simplificação do acesso aos serviços oferecidos, ao mesmo tempo em que reduz a burocracia. O foco dessa transformação, neste momento, não está no uso de tecnologias complexas, como ChatGPT e blockchain (tecnologia que registra transações digitais de forma descentralizada, imutável e segura), mas sim em trazer economicidade e simplicidade aos processos já existentes”, diz o documento divulgado pela FAB.

Apesar disso, MCTI está de olho em tecnologias

Apesar de os planos atuais deixarem de lado as tecnologias complexas no PTD da FAB, o próprio documento público divulgado pela instituição mostra que há interesse em várias inovações.

A blockchain, por exemplo, surge ao lado da inteligência artificial, big data, realidade virtual e internet das coisas, vinculada a esforços do Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovações. Ou seja, pode ocorrer de as instituições militares brasileiras se envolverem com as tecnologias em breve, em busca de modernizar toda sua estrutura.

Plano de Transformação Digital divulgado pela FAB cita a tecnologia blockchain, através de iniciativas do Ministério de Ciência e Tecnologia. Foto: FAB/GOV.br

De qualquer forma, os planos atuais da FAB estão disponíveis ao público em geral interessado, e caso haja mudanças, a população poderá acompanhar o processo.