Argentina prende cinco pessoas que ofereciam criptomoedas por escaneamento de íris
Autoridades da Argentina prenderam cinco pessoas na última sexta-feira (31) por estarem oferecendo dinheiro e criptomoedas para populares em troca de seus dados biométricos. O caso aconteceu em Santa Fé e foi apurado pela mídia local, que conversou com os policiais que realizaram a abordagem.
O caso aconteceu no shopping center “Feira del Litoral”. Embora as fontes não afirmem que o caso tenha ligação com a Worldcoin, mas com outro projeto, o próprio site da WLD aponta que a empresa possui um orbe nesse exato local.

No Brasil, a Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD) suspendeu os serviços da Worldcoin na semana passada . Um dos motivos citados é que o pagamento pelo escaneamento da íris influenciaria a decisão dos indivíduos.
Argentina prende cinco pessoas em caso sobre escaneamento de íris
Criada por Sam Altman, CEO da OpenAI, a Worldcoin surgiu com uma proposta de escanear as íris de todas as pessoas do mundo para diferenciar humanos e inteligências artificiais no mundo. No entanto, alguns países como a Argentina estão preocupados com a privacidade de seus cidadãos.
Uma abordagem realizada na sexta-feira (31) resultou na apreensão de 29 celulares, mais de 600.000 pesos argentinos (R$ 3.300), e dois automóveis no município de Santa Fé.
Dentre os suspeitos estão três mulheres, de 19, 32 e 36 anos, bem como dois homens, de 36 e 40 anos.
“Tomamos conhecimento de um grupo de pessoas que estavam fazendo atividades ilícitas”, comentou Maximiliano Rivero, chefe da Polícia de Santa Fé, ao Canal 3 Rosario. “Pessoas presentes no local disseram que eles estavam escaneando íris.”
Bens apreendidos pelas autoridades argentinas de grupo que escaneava íris em troca de criptomoedas. Fonte: El Litoral/Reprodução. Foto mostra que os suspeitos foram encaminhados algemados para a delegacia. Fonte: El Litoral/Reprodução.Em janeiro, a Argentina havia iniciado uma investigação contra uma banca de jornal na cidade de Zapala , que também oferecia criptomoedas em troca do escaneamento dos olhos das pessoas.
Embora especialistas em segurança como Edward Snowden recomendem que as pessoas não troquem seus dados pessoais por dinheiro , a quantia oferecida por empresas como a Worldcoin é alta e tem sido o principal atrativo pela coleta.
Segundo dados da Worldcoin, mais de 10 milhões de pessoas já fizeram a troca. Deste total, 6,7 milhões são latinos.

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