Gigante brasileira de petróleo Petrobras irá energizar a mineração de Bitcoin com gás de extração de petróleo
- A Petrobras, a maior empresa de petróleo e gás do Brasil, anunciou o lançamento de um projeto de pesquisa e desenvolvimento para se aventurar na mineração de Bitcoin.
- A Petrobras planeja aproveitar o gás gerado durante a extração de petróleo para alimentar a mineração de Bitcoin, aumentar a eficiência energética e reduzir as emissões de carbono.
A Petrobras, a maior empresa de petróleo e gás do Brasil e uma das maiores do mundo, está ganhando as manchetes ao se preparar para explorar a arena do Bitcoin (BTC). Com operações em 18 países e uma capitalização de mercado de US$ 85 bilhões, a Petrobras anunciou o lançamento de um projeto de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) para estudar a integração do Bitcoin em suas operações. O anúncio foi feito pelo arquiteto de economia de blockchain e tokenização da empresa, Marcelo Curi, via LinkedIn.
O plano da Petrobras de redirecionar o gás associado envolve o uso do gás natural que é frequentemente produzido como um subproduto durante a extração de petróleo. Normalmente, esse gás é queimado ou liberado na atmosfera quando não pode ser capturado ou transportado de forma econômica para venda. Ambas as práticas contribuem para as emissões de gases de efeito estufa e para o desperdício de energia.
Em vez de deixar o gás sem uso, a Petrobras pretende canalizá-lo como fonte de energia para operações de mineração de Bitcoin. A mineração de Bitcoin requer um poder computacional significativo e, por sua vez, grandes quantidades de energia.
Para liderar esse projeto, a Petrobras reuniu uma equipe multidisciplinar composta por seu Centro de Desenvolvimento e Inovação (Cenpe), a Universidade Petrobras e o Ledger Labs da Escola de Negócios da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio). A equipe se concentrará em áreas como tokenização, tecnologias Web3 e vários mecanismos de consenso, sendo a mineração de Bitcoin um ponto central de exploração. O objetivo mais amplo é desenvolver modelos e processos de negócios inovadores que incorporem tecnologias de blockchain e, ao mesmo tempo, contribuam para a transição global em direção a práticas mais ecológicas e sustentáveis.
Um histórico de envolvimento com o blockchain
Essa não é a primeira incursão da Petrobras no blockchain. Como relatamos , em 2023, a empresa fez uma parceria com a Fundação Cardano para aprofundar seu conhecimento sobre a tecnologia blockchain. A Fundação Cardano desempenhou um papel central nessa parceria, oferecendo treinamento especializado em blockchain aos funcionários da Petrobras. Aproximadamente 40.000 funcionários se beneficiaram do programa, que incluiu conteúdo personalizado projetado para apresentar os fundamentos do blockchain e suas aplicações no setor de energia.
Para envolver ainda mais os participantes, os primeiros 500 funcionários que concluíram o programa foram recompensados com NFTs exclusivas, adicionando um elemento digital único à sua experiência de aprendizado.
O interesse da Petrobras em blockchain é mais antigo. Em 2021, a empresa colaborou com a PUC-Rio em um estudo que identificou 41 casos globais de implementação de blockchain no setor de petróleo e gás, quatro dos quais no Brasil. O estudo concluiu que o blockchain poderia impulsionar a inovação e a eficiência em todo o setor, promovendo reflexões mais profundas sobre os processos existentes e possibilitando mudanças transformadoras.
A Petrobras segue os passos de outros gigantes globais, como a Exxon Mobil, a segunda maior empresa de petróleo do mundo. Em 2022, a Exxon anunciou um projeto para utilizar o gás natural excedente para mineração de Bitcoin , demonstrando como as empresas de energia estão cada vez mais integrando tecnologias de criptomoeda e blockchain em suas operações para maximizar a eficiência e a lucratividade.
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