MPF diz que está mais eficiente no combate aos crimes com criptomoedas
O Ministério Público Federal (MPF) divulgou na última quarta-feira (22) a retrospectiva de atuação de 2024, indicando que melhorou a sua eficiência no combate a vários crimes de corrupção no Brasil. O balanço das atividades está disponível para consulta pública.
Entre as estratégias, o Ministério Público indicou que aprimorou ferramentas de inteligência para identificar problemas recorrentes em diferentes estados. Com isso, atuou de forma preventiva e coordenada em todo o país.
A estratégia busca impedir o desvio de dinheiro público e responsabilizar os autores de irregularidades.
Em maio de 2024, por exemplo, a Câmara de Combate à Corrupção do MPF (5CCR) criou o Núcleo de Inteligência para estreitar o contato com instituições fiscalizadoras de recursos públicos. A iniciativa estabeleceu padrões de combate à corrupção replicáveis em todo o país.
Isso permitiu ações coordenadas nacionais para fiscalizar verbas da educação, emendas parlamentares impositivas (emendas PIX) e repasses para a retomada de obras paralisadas.
“Adotamos no último ano uma nova metodologia, a partir de uma ótica preventiva, baseada no levantamento de estatísticas e informações nacionais para combater a corrupção de um modo uniforme e objetivo. Há um formato de corrupção que se reproduz no país inteiro, por isso a necessidade de integração dos procuradores e do MPF com outras instituições de controle, para responder a esse grande desafio“, avalia o coordenador da 5CCR, subprocurador-geral da República Alexandre Camanho.
Além de combate a corrupção, MPF destaca melhora nos combates a crimes com criptomoedas
O MPF coordenou duas ações como parte da Estratégia Nacional de Combate à Corrupção e à Lavagem de Dinheiro (Enccla). A iniciativa reúne representantes dos Poderes Executivo, Legislativo, Judiciário e do Ministério Público.
A primeira ação (Ação 01/2024) analisou os desafios enfrentados na esfera penal envolvendo crimes com moedas virtuais, às criptomoedas como o bitcoin .
De acordo com apuração do Livecoins, tal ação tinha a função de elaborar diagnóstico das principais vulnerabilidades relacionadas à persecução penal envolvendo ativos virtuais. O termo “ativos virtuais” entre órgãos públicos iniciou com a Lei 14.478/2022, que regula o mercado de criptomoedas no Brasil.
Além disso, a ação da Enccla teve de propor Plano de Ações mitigadoras dos riscos, contemplando aspectos relacionados à prevenção, detecção e punição de corrupção e de lavagem de dinheiro. O trabalho contou com a coordenação dos representantes do MPF, Alexandre Senra e Tiago Misael de Jesus Martins.
Assim, as investigações envolvendo crimes com criptomoedas, além da persecução patrimonial, ganharam força no último ano e devem continuar se fortalecendo em 2025.
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