Petrobras estuda entrar no mercado de mineração de Bitcoin
A maior empresa brasileira vai entrar no mercado de criptomoedas. Com uma capitalização de mercado de US$ 85 bilhões, a Petrobras tem em andamento um projeto de pesquisa para minerar Bitcoin. A informação foi compartilhada pelo Arquiteto de Blockchain e Economia Tokenização da empresa, Marcelo Curi, em seu perfil no LinkedIn.

De acordo com Curi , a empresa brasileira iniciou um projeto de pesquisa de desenvolvimento (PD) que tem como princípio as tecnologias de blockchain , tokenização e Web3 . Segundo ele, um dos focos da pesquisa está na mineração de Bitcoin, além do estudo de aplicações em diversos mecanismos de consenso.
Conforme destacou Curi, o objetivo é criar modelos de negócios e processos a partir do framework em desenvolvimento. Assim, a companhia busca contribuir para a transição em direção a uma economia de baixo carbono, um de seus focos centrais.
Parceria com Cardando rende frutos
Mas essa não é a primeira vez que a Petrobras se envolve com projetos de blockchain. Afinal, em 2023, a empresa firmou uma parceria com a Fundação Cardano para expandir o conhecimento sobre a blockchain. Na ocasião, a Petrobras comemorou a parceria, destacando que a colaboração era um passo importante para integrar a blockchain ao mercado de produção energética.
A Fundação Cardano , sediada na Suíça, promove o desenvolvimento do ecossistema Cardano. A organização adaptou e ministrou os conteúdos da Cardano Academy para cerca de 40 mil funcionários da companhia. Além disso, deu acesso a workshops e os 500 primeiros participantes também ganharam um NFT exclusivo.
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Petrobras investe em inovações
A Petrobras está focada em investir em pesquisa, desenvolvimento e inovação para criar soluções que reduzam a emissão de carbono, ajudando a proteger o meio ambiente. Em 2024, 15% do seu orçamento para esses projetos será destinado a iniciativas de baixo carbono, e esse percentual aumentará para 30% até 2028, segundo dados da Agência Gov .
Entre os principais projetos estão a melhoria da eficiência energética, a captura e armazenamento de CO2 (gás carbônico), a separação do CO2 no fundo do mar, a redução das emissões de metano, a criação de produtos que geram menos carbono, a produção de hidrogênio com baixa emissão de carbono, e o investimento em energia eólica e solar.
Enquanto a Petrobrás analisa como vai entrar no mercado bilionário de mineração de Bitcoin, outras empresas petrolíferas estão atuando no setor há algum tempo. Em 2022, a gigante Exxon Mobil, segunda maior petroleira do mundo, anunciou um projeto que utilizaria o excedente da produção de gás natural da empresa para minerar Bitcoin .
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