• A atualização Rebased diferencia a IOTA com seu ecossistema de contrato inteligente duplo, combinando os recursos da Ethereum Virtual Machine (EVM) e da MoveVM.
  • Essa inovação permite o desenvolvimento contínuo em ambas as plataformas, aprimora a interoperabilidade entre cadeias e posiciona a IOTA para diversas aplicações em finanças descentralizadas (DeFi), etc.

O ecossistema da IOTA está vendo atualmente uma de suas mais poderosas atualizações de plataforma com a introdução do protocolo Rebased. Como uma das mais antigas plataformas de blockchain da Camada 1 (L1), a IOTA tem sido pioneira na tecnologia de registro descentralizado (DLT). Após uma série de atualizações, como a Stardust, o protocolo Rebased visa levar a IOTA a novos patamares, introduzindo assim várias melhorias significativas, relatou a CNF.

O que diferencia o Rebased das atualizações anteriores são alguns dos recursos abaixo, como baixas taxas de transação, contratos inteligentes baseados no Move, prêmios de staking, descentralização, etc. Aqui está o recurso especial para cada um deles:

  • Contratos inteligentes baseados em movimento: Implementados em um ledger de DAG (Directed Acyclic Graph) paralelizado para funcionalidade aprimorada.
  • Troca de consenso: Mudança para o protocolo Mysticeti, que oferece maior escalabilidade e baixa latência, permitindo mais de 50 mil transações por segundo (TPS) e finalização em menos de um segundo.
  • Baixas taxas de transação: Um mecanismo adaptável de queima de taxas garante custos mínimos de transação.
  • Prêmios de staking: Meta inicial de inflação de 6-7% ao ano com 10-15% APY para stakers e validadores, informou a CNF.

Esses recursos sinalizam o compromisso da IOTA com a construção de uma rede sustentável e descentralizada que oferece escalabilidade e segurança aprimoradas, abrindo as portas para uma inovação mais ampla no espaço do blockchain.

Contratos inteligentes duplos: Um passo à frente para o ecossistema da IOTA

O protocolo Rebased introduz o conceito de contratos inteligentes duplos, diferenciando a IOTA de outras redes de blockchain L1. Além disso, a combinação de EVM (Ethereum Virtual Machine) e MoveVM permite que os desenvolvedores criem facilmente na rede IOTA usando ferramentas compatíveis com Ethereum ou linguagens baseadas em Move. Essa flexibilidade garante que a IOTA permaneça adaptável a diferentes casos de uso e, ao mesmo tempo, ofereça suporte a diversos ecossistemas. Alguns dos benefícios notáveis disso incluem:

  • O desenvolvimento contínuo é para desenvolvedores familiarizados com as linguagens Ethereum e Move.
  • Eficiência e escalabilidade aprimoradas, combinando os melhores recursos de ambos os ecossistemas.
  • Melhor interoperabilidade entre cadeias, posicionando a IOTA para uma adoção mais ampla em DeFi e outros casos de uso de blockchain.

O crescente ecossistema da IOTA e as perspectivas futuras

O ecossistema da IOTA está se expandindo rapidamente, com um crescimento impressionante em sua plataforma Layer 2 Ethereum Virtual Machine (EVM). Lançada em junho de 2024, ela registrou um aumento no Valor Total Bloqueado (TVL), atingindo US$ 86 milhões de um valor inicial de US$ 30 milhões. Para acelerar ainda mais a adoção, a IOTA alocou US$ 28 milhões nos próximos dois anos para apoiar o desenvolvimento do DeFi. Esse crescimento se alinha com o roteiro mais amplo da IOTA para melhorar a descentralização e a escalabilidade, o que contribuirá para seu sucesso a longo prazo.

Além disso, a IOTA continua a construir parcerias estratégicas com entidades globais, incluindo governos, empresas e institutos de pesquisa. As colaborações notáveis incluem a criação do Pipeline de Informações de Comércio e Logística (TLIP) no Quênia, tokenização de títulos do Tesouro dos EUA em colaboração com a Realize e parcerias com a Rabby Wallet, LayerZero para fazer a ponte e Pyth Network para oráculos de preços precisos.

Com a atualização Rebased, a IOTA está preparada para um futuro promissor, fortalecendo sua posição no espaço do blockchain e abrindo novas oportunidades de inovação, descentralização e escalabilidade.