Na quinta-feira 28 de Novembro, o Bitcoin completou 12 anos desde seu primeiro halving, um evento crucial que regula sua oferta ao reduzir pela metade as recompensas dos mineradores. Esses momentos desempenham um papel estratégico na escassez do ativo, limitando o número de novos Bitcoins gerados.

Sebastián Serrano, CEO e cofundador da Ripio, destacou a importância do evento: “O halving não apenas regula a oferta, mas também cria novas oportunidades para investidores e holders.”

O impacto do quarto halving, realizado em abril deste ano, já se refletiu no mercado. Entre setembro e novembro, o preço do Bitcoin disparou, subindo de US$ 54.000 para mais de US$ 99.650. Para Serrano, essa alta ilustra o efeito da oferta limitada combinado ao aumento da demanda: “O Bitcoin está em uma trajetória clara para superar os US$ 100.000 no curto prazo.”

Desde seu lançamento em 2009, o Bitcoin conquistou um lugar de destaque na economia global. A Ripio, uma das pioneiras no setor, acompanhou de perto os ciclos de halving. Fundada meses após o primeiro evento, a empresa hoje possui mais de 12 milhões de usuários em oito países.

A escassez como força motriz

O Bitcoin é programado para ter um limite máximo de 21 milhões de unidades. Atualmente, mais de 94% já foram minerados, com a recompensa por bloco caindo de 50 BTC, em 2009, para 3,125 BTC em 2024.

“Essa redução sistemática não é apenas uma curiosidade tecnológica; é o que torna o Bitcoin um ativo tão desejado e escasso”, afirmou Serrano.

A cada halving, o preço do ativo mostrou um padrão ascendente. Em 2012, um Bitcoin valia US$ 12; hoje, busca ultrapassar os seis dígitos. “Os halvings trazem flutuações, mas também novas oportunidades de entrada no mercado”, explicou Serrano.

Ouro digital e a próxima década

Além de sua valorização, o Bitcoin viu sua adoção crescer com a aprovação de ETFs de Bitcoin à vista, atraindo investidores institucionais. Esse movimento gerou uma demanda de até 12.000 BTC por dia, enquanto apenas 450 novos Bitcoins são minerados diariamente. Com o próximo halving programado para 2028, a recompensa por bloco cairá para 1,5 BTC.

Para Serrano, a trajetória do Bitcoin é clara: “O futuro está codificado. Ele continuará a atrair mais atenção, consolidando-se não apenas como a principal criptomoeda, mas como um ativo comparável a grandes empresas e metais preciosos.”

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